terça-feira, 18 de agosto de 2015

A indisciplina no Yoga!!


Não sou disciplinada; é claramente a conclusão a que eu chego, definitivamente!



Desde Outubro do ano passado, tal como partilhei aqui neste meu blog "mal educado", que eu pratico dedicada, sem faltas ( poucas!), investida e com toda a vontade possível, sem qualquer esforço, esta modalidade do corpo e alma que é o Yoga!

De mansinho de uma forma serena e calma o yoga foi entranhando em mim e se, ao principio, se resumia a uma vez por semana, rapidamente passou a duas tal a vontade crescente em investir num exercício que me pôs à prova e que me levou diariamente a perceber os ganhos da coisa. Mas, eu não sou mesmo disciplinada, caraças!!!

A professora fantástica, Denise Barros Emídio, conseguiu levar-me sem queixas (algumas de quando em vez...), a ultrapassar os meus limites mentais colocando o meu corpo em posições absolutamente impróprias para quem sempre achou que o sentar no chão com as pernas cruzadas era o máximo de exercício possível para mim no mundo do yoga... e eu gostei!!! Gostei e investi todos os dias em que, as duas, conquistávamos mais um pouco de flexibilidade corporal: eu enquanto praticante e ela enquanto professora; e sempre que eu ia mais além o cuidado que ela colocava nas palavras de incentivo que me dedicava tornavam-me cada vez mais convincente que rapidamente chegaria aos seus calcanhares. MENTIRA!!!!!! Ilusão narcísica do caraças!! Esqueci-me que eu não sou disciplinada e ponto final!!!!!!

Preciso da sua disciplina e exigência!!Preciso de a ouvir! Preciso que ela toque à campainha e que prepare com carinho o nosso espaço para a hora a seguir; preciso que ela prepare o reportório musical para acompanhar a aula; preciso que ela diga:

- Vamos lá então começar! Posição montanha! Fechar os olhos! Respirar fundo! Sentir o corpo! 3 saudações ao sol!

E lá começa a nossa aula que dura aproximadamente uma hora. E eu faço todinho! E já faço muito bem feito, garanto-vos...

Só que, EU NÃO SOU MESMO DISCIPLINADA e ela, Denise, foi de férias!! Como é possível uma professora de yoga ir de férias, como? eu posso, enquanto aluna, ela não!!! resultado, o mês de férias dela e as três semanas minhas completam quase dois meses de ausência de exercício... como é possível alguém abandonar-me assim, deixar-me entregue à minha indisciplina, como? 

Professora ingrata!!! Professora abandónica!!! Acha que os exercícios que deixou para as férias, simples, eu sei, nada de extraordinário, reconheço,seriam suficiente incentivo para me por em posições corporais excêntricas, acha? Pois, enganou-se.... 

Resultado, estou eu por aqui, abandonada e entregue à minha indisciplina,  à minha inércia, à minha incapacidade de agir, sim, porque a Denise, sempre soube que eu NÃO GOSTO DE EXERCÍCIO FÍSICO,com vontade nenhuma de cumprimentar o sol,  a noite  o dia nem nada que me obrigue a um esforço inglório sem público e sem uma exigência. Eu NÃO SOU DISCIPLINADA, PRECISO QUE ME DISCIPLINEM!!

Por isso minha querida professora, em finais de Setembro, quando ambas retomarmos a nossa rotina habitual, o seu castigo vai ser mesmo este, esforçar-se a exigir ainda mais de mim...Temos pena...


Mais, sabe qual é a palavra que eu mais oiço estes últimos tempos a ecoar no meu aparelho auditivo e mental enquanto faço  tudo o que tenho para fazer: "lentamente, Ana, lentamente"... é como eu tenho feito tudo, menos yoga!

Mais uma vez, temos pena, minha querida professora, temos pena... para a próxima pense muito bem antes de se decidir em ir de férias....

mp&c











quinta-feira, 30 de julho de 2015

Poupem-me, pela vossa saúde!!!!!






Mas porque é que ninguém entende exactamente isto? Porque é que ninguém entende que há dias que não se consegue pachorra nem para nós quanto mais para os outros e que isso é completamente perceptível na mais pequena ruga do nosso rosto?

E é exactamente nesse tempo desprovido de paciência, vá-se lá saber porquê, também não interessa para o caso, que a manicura enceta este diálogo com ela própria, convencidíssima que eu escuto a riqueza imensa  do seu monólogo:

- Ah, sim, porque eu acordo cedíssimo ele ainda acorda mais cedo mas não há como perceber o atraso dele... mas sabe, eu sei porquê; ( pois, eu não e não  faço a mínima ideia nem quero saber, ainda não percebeu? ) É por causa do tablet! Anda com ele  para todo o lado até para tomar banho e quando está a fazer as necessidades dele! (Cale-se!!!! Poupe-me aos pormenores, criatura de Deus!!!!Nosssssssssa tanta merda no discurso e eu sem culpa nenhuma!!!!!)

E depois, olha para mim, desviando o olhar do meu dedo, com o alicate de corta peles em riste, (como é possível?!?!?!) à espera que eu lhe devolva com certeza um comentário qualquer, um daqueles que é expectável dada a pertinência da rotina matinal do individuo.

- É o meu dedo que tem entre os seus dedos, importa-se de estar atenta? Digo eu com um sorriso feito esforço mandando-a para o nome completo do meu blogue!

- Ahahahahah!!! Não se preocupe eu sei  fazer bem feito duas coisas ao mesmo tempo!

- Não duvido ! Só o seu marido é que não sabe!!!

E saio de lá com um sentimento tremendo de culpa falando comigo própria:

- Mas porque c@$@!?*$ logo hoje resolvi arranjar as unhas, porque???

... e eu não digo asneira!!!! imagina se dissesse....


mp&c




segunda-feira, 6 de julho de 2015

A barata na terapia!







Não vou brincar com este tema!

Aliás, para mim este tema é importantíssimo, tendo em conta  o descontrolo que prevalece na maior parte das vezes quando há a simples suspeita de existência de tal criatura!

Não sou histérica perante o visionamento de  uma tal de "blataria" ou "blattodea" mas, colocada perante este insecto rastejante que às vezes também é voador não é, de todo, uma imagem com a qual eu conviva confortavelmente  e que me seja  indiferente; 

O que me  vem relembrar  um episódio no meu espaço de atendimento em que, perante o silêncio de um paciente que se permitiu  entristecer deixando rolar pelas suas faces lágrimas silenciosas, permitiu-me, respeitando o seu espaço mental de entrega ao lamento, ouvir nitidamente, sim, nitidamente, porque o chão era de madeira, um correr ligeiro de várias patas, mesmo que envolvidas por uns pelos que quase "veludam", um parar repentino e um correr novamente que, já alertada por um movimento rápido de um vulto minúsculo ao entrar no meu consultório, deu para, através da visão periférica, reparar que uma dessas espécies deambulava por ali, provavelmente envolvida pelo ritmo terapêutico e também ela, se calhar,com algo por resolver.

Apanhada de surpresa, com todo o meu eu a descontrolar-se,  não pelo ilustre visitante ( em contexto terapêutico só existe quem está à minha frente!)  mas pelo impacto que causaria tal insecto naquele momento tão importante de catarse, caso o paciente o visse, fiquei, por instantes, impotente face a este cenário! Em fracções de segundos entabulei este diálogo comigo própria de forma a conseguir encontrar uma solução imediata para esta situação:

- O que é que eu faço?
- Sei lá!!
- Interrompo a sessão?
- Não!!!
- E se a barata desata por aqui a correr entre o espaço que nos medeia, o que é que eu faço?
- Sei lá!!
- Ela parou! Onde é que ela está? Ai!! Meu Deus!!! está mesmo aqui ao pé do meu sapato!Esmago-a?
- Que nojo!!!!
- O meu paciente não está a olhar!!! Não a vejo!!!! Ai!!!! Para onde ela foi? E se o paciente tem fobia às baratas?
- Mata-a e disfarça!
- Como?
- Pisa-a!
- E depois, quando o for levar à porta, vou com ela esmagada no meu sapato? Nem consigo imaginar!!

Neste intervalo de pensamentos desconcertantes, o paciente levanta a cabeça, olha para mim, enxuga as lágrimas e diz-me:

- O que é que eu faço com esta dor, Dra!

Sem saber bem como, desce a psicóloga que há em mim, tiro o sapato, seguro-o com firmeza  na mão, empunho-o com segurança e cheia de certezas  digo-lhe, ao mesmo tempo que desfaço sobre a barata um duríssimo golpe que a esmaga totalmente: 

- O mesmo que estou a fazer agora com esta barata que nos interrompeu a sessão... esmaga-mo-la, desfazê-mo-la, apanhamos os restos e deita-mo-la na sanita... vai levar uns dias ... não vai ser tão rápido quanto o trato a este insecto mas, em conjunto, vamos conseguir fazer isso!!!

No olhar do meu paciente perante o meu ar, sapato na mão, barata esmagada, lenço de papel para apanhar os restos, por instantes, não vi tristeza; vi surpresa, olhar arregalado e, sem nos apercebermos quem iniciou, demos espaço a uns bons minutos de gargalhada contagiosa que permitiu, por momentos, retirá-lo da dor e conseguir rir do momento...

Neste meu espaço, que é meu e de quem me procura, também há espaço para o humor...

mp&c












quarta-feira, 27 de maio de 2015

Atchim!!! Saúde!!!! A porra!!!!!







Detesto estar doente!!!!

Estas constipações ou, alergias ou, uma merda qualquer, alteram  com o meu estado de alma quando me apanham em contra mão num dia normal da semana!! E atchim!!!! Saúde!!! Atchim!!! Santinho!!! E depois, a comichão nos ouvidos, comichão na garganta que me obriga, para a coçar, a emitir uns sons estranhíssimos que, no mínimo, lembram um porco, aliás, porca; e a cabeça, essa, parece que está  metida num bidão em que faz soar o que é dito ou  não dito, de uma forma assustadora e dolorosa! Nossssssaaaaaaa!!!

Raio de constipação que me tira tudo, até a capacidade de ouvir, algo que preciso tanto na minha profissão! De ouvir e de pensar!

E depois arrasto-me, tipo zombie, deixando um rasto de lenços de papel pelo chão, que mostra nitidamente o meu único percurso nesse dia: cama, sofá, sofá cama...e depois falam comigo e eu respondo coisas hilariantes e descontextualizadas provocando gargalhadas em quem me ouve:

- Estás-te a rir do quê?
- De ti!!
- És mesmo estúpido!!!  Tem alguma piada eu não ouvir exactamente no mesmo tom que falas?
- Tem!! Ou achas que eu rio só porque sim? Já pensaste ir ao médico?
- Já levou a vacina!
- Qual vacina?
- Sei lá, a que era suposto para a altura, não?
- Mas tens que levar alguma vacina?
- Qual vacina?
- Tu é que falaste na vacina!!
- Só falei porque falaste no veterinário!!!
- Eu????
- F-d-- -e!!! Cala-te que eu já não te posso ouvir!

E pronto! Os meus últimos três dias foram assim: eu falava, ninguém me entendia; falavam comigo e eu também não entendia!!

Quero a minha mãeeeeeeeeeeeeeeeeee!!! Só ela é que me entende quando eu estou doente!!!!!

mp&c


terça-feira, 31 de março de 2015

Esta porra de se estar grávida...









Esta porra de se estar grávida!!!!!

Este fim-de-semana na revista Visão da última quinta-feira, vinha uma espécie de artigo onde divagavam de forma calorosa e investida sobre a tal de rede social para grávidas que dá pelo nome de Preggie!

Vou resumir os pontos principais acentuados que justificam, segundo João Costa responsável pelo texto, a existência desta rede social disponível para iPhone’s e Android’s ( se não tiver este tipo de equipamento, esqueça lá isso e assuma a solidão da sua gravidez):

- Partilha de informações sobre o tema;
- Partilha de dúvidas e preocupações;
- Facilitação do dia-a-dia de futuras mães;
- Partilhar fotos;
- Comentar;
- E enviar mensagens privadas.

Desculpem-me a sinceridade mas, não consigo compactuar com isto!

A gravidez é, claramente, muito mais um estado de desgraça do que de graça sobretudo pela batalha naval, grande guerra, guerra colonial, todas as guerras possíveis de serem lembradas que vão nascendo e crescendo através da conquista do corpo de qualquer grávida pelas tão conhecidas hormonas.

O nosso cérebro tomado de assalto por tudo isto, vive momentos extraordinariamente incríveis seja do ponto de vista positivo como negativo! Passamos de um estado pleno de felicidade para outro cheio de  angústias, medos, ansiedades completamente insuportáveis! Cremos em tudo aquilo que nos dizem, não nos dizem e até achamos que ouvimos dizer; tudo é bebido de forma insaciável e entranha em nós como algo inquestionável mesmo que o nosso médico nos garante que não, que não é bem assim, que há uma baixíssima probabilidade de acontecer e como tal temos que viver o momento de forma plena!

Como assim??? Tá louco?? Então ainda ontem no tal de Preggie alguém postou isto e aquilo e depois aquilo e diz que não é nada? E aquela com o mesmo tempo de gravidez que eu diz que o bebé já mexe e o meu não??? Como é possível? Diga-me que está tudo bem!!! E aquela que enjoa o tempo todo? Eu não, é possível? Será que está tudo bem? E a outra que vai fazer cesariana? Porque o meu tem que ser de parto normal? Mas , oh, Dr. explique-me lá o que é isto de antecipar o parto? Há quem diga que não, que a natureza é que deve comandar e o Sr. está a dizer-me que vamos ter que antecipar o parto porque assim tem que ser??? Preciso de respostas!!!

Nossssssssssaaaa!!! Não compactuo com isto!! Pronto(s)!!!!!

Adorei estar grávida, apesar da ninha guerra diária contra os medos e angustias que às vezes me assolavam os dias!!! Já lá vão uns aninhos! Vivi os nove meses partilhados com amigas, mães recentes e sobretudo com a minha mãe, ela, bem entendida de estas coisas relativas a ansiedades de grávidas; conversei pessoalmente com colegas de trabalho que me encontravam e comentavam as suas próprias gravidezes; não existiam fotos de rostos distorcidos pelo líquido amniótico nem simples, nem a 3d; haviam ecografias de segurança, exames rotineiros  e havia o ouvir o simples do bater do coração; mesmo o saber o sexo do bebé era irrelevante; eu própria não quis saber se era rapaz ou rapariga; preferi esperar pela surpresa do momento;  havia, isso sim, partilha simples de quem regista verbalmente o acto mais simples e normal de todo o ser humano: o continuar da espécie;  

Note-se: não condeno o avanço da ciência e a possibilidade de acompanhar de forma mais cuidada todo o processo durante a gravidez, pelo contrário; agora, este tipo de iniciativas que surgem assim pintadas a cores para serem apelativas a quem consome , deixam-me sempre desconfortável perante o potencial desregular de emoções gravídicas.

Bom, vamos ver o que nos reserva esta nova aplicação mas, futuras mães, resguardem-se de informações postadas unicamente por experiências pessoais. Lembrem-se que durante 9 meses quem vos controla são as hormonas que triplicam ou mais, os sentires; e que cada gravidez é única; guardem as dúvidas e as conversas para o médico que vos acompanhar e deixem o resto surgir de forma natural e desafiante…

Eu, não grávida mas já com a experiência vivida, vos respeito…

mp&c




segunda-feira, 9 de março de 2015

Amor, tem calma!!!!





Reconheço que ás vezes a minha loucura inflamada com a aparente normalidade e naturalidade de um comentário inusitado usado, por quem o diz, com a melhor das intenções vaza,  de forma irritada e a uma velocidade disparatada, a resposta abrupta e em perfeita cólera, à frase:

- Tem calma, amor!
- Tem calma amor, o "c@r@?!*...!!!! 

Tu ainda não percebeste que o problema não está no que eu digo ou faço, ou barafusto, ou refilo, ou grito, só porque:
  • o vestido não me serve!
  • o pedido não chegou a horas!
  • a comida estragou-se!
  • a franja do cabelo está revirada ao contrário!
  • o carro da frente não fez pisca e virou mesmo em cima do cruzamento!
  • a chuva encharcou o meu melhor chapéu!
  • os óculos que me custaram um c0!?@o de massa e eu adoro,  partiram-se e não tem arranjo!
  • as faltas em cima da hora com telefonema ou sms em cima da hora!
  • o tipo mais alto que fica mesmo à minha frente na cadeira do cinema!
  • o penteado que o cabeleireiro fez que me faz parecer um caniche encharcado!
o problema está na frase que tu dizes, com o ar mais paternalista  e idiota do mundo e de quem entende que a loucura se apoderou de mim  e não quer incomodar nem ser incomodado, no exacto momento em que deverias estar absolutamente calado e quieto mostrando, só com o olhar, a tua total compreensão  e conivência com o meu sentir: 

AMOR, TEM CALMA...


- Tem calma o c@r@?!*... :-)


mp&c 





quarta-feira, 4 de março de 2015

Dietas?? O que é isso??






Não, eu não vejo uma alface! Quer dizer, eu vejo uma alface porque, claramente, é uma alface ;-)...

Será? ou é um vestido? Não! É uma alface! Endoidei de vez!!! E não estou em dieta!

E o tempo voa... e não tarda, estamos a dois passos do verão! E não tarda ,os meus olhos começam a ser bombardeados com imagens arrepiantes de beleza, elegância, anti-"celulíticas", isentas de efeitos da lei da gravidade, com as frases pré pensadas e feitas na óptica do que se quer ver (será??) e ouvir, tais como: 

- O Verão chegou para si! Será que você está em forma para ele? ; 

- Faça com que o fato de banho do verão passado, sirva o verão deste ano!; 

- Deixe que o espelho fale por si!

Merda!!! Todos os anos se repete, todos os anos fico mais velha!!!Todos os anos, isso, reflecte-se em mim, no meu corpo! No rosto, vou dando um jeito! No corpo, vai ele dando um jeito a mim!  

Há dias e dias... Uns, assumidos tranquilamente como fazendo parte de um tempo que deixa marcas, marcas essas de um tempo feliz ou menos feliz, de um tempo preenchido ou, de um outro vazio; e outros, intensos, emocionalmente esgotantes com coisas absurdamente fantásticas e outros, com coisas absurdamente estúpidas mas, com uma linha coerente de vida, intensamente vivida! 

E isso, deixa marcas! Percebo que, com isto por onde divago, feito impressão de memórias e estórias minhas, completo um ciclo suposto de existência permitida, reflectida em sinais temporais visíveis sobretudo a mim, que me continuo a olhar. Não me assustam! Sinalizam o meu tempo de existência mas, caraças, podiam ser menos evidentes tendo em conta a época explicita de glória da aparência, certo?

E não nos ponhamos com vernáculos supostamente esperados e glorificados pelas mentes que evocam o poder da palavra repetida, como por exemplo; - rugas são sinais de vida, vivida!; - a idade está na mente e não no corpo! - Adoro as minhas rugas, são marcas da minha vida; (Nossssaaaa!!! não acredito!!!)

F-d-@-se!!! repitam essa merda para vocês! Eu prescindo dela!

Permitam-me envelhecer com dignidade mesmo que eu me obrigue a dietas, não compactuando, apesar de ser expectável, com frases dignas de quem está prestes a entrar no outono da vida ( garanto-vos que ainda falta um tempinho mas, assim como assim, é melhor ir escrevendo já sobre isso) e que me fique simplesmente com as minhas certezas: 

- Velha, irei ficar sempre! Caduca, dependente do que oiço ou do que vejo, sujeita à aceitação do olhar  do outro pela beleza conseguida através de  suplício vegetativo, JAMAIS!!!

Sabem, eu me amo demasiado, sem excessos mas, consciente da importância desse amor...

Tenham uma bela dieta... Vão ver que continuarão a ver uma alface em vez de um vestido ;-) ;-)...

mp&c