O processo de construção literária do título para o meu blog foi
absolutamente hilariante...
Uma amiga minha perguntou-me quando lhe referi o meu desejo de criar um
blog:
- Sobre o que queres escrever? Respondi-lhe:
- Não faço a mínima ideia! Sei exactamente é, sobre o que eu não quero escrever!
Assumo o meu cansaço perante as temáticas da maior parte de blog's que por
aí proliferam! Confesso: estou farta de blog's de mulheres que querem muito
saber como se vestem, como se penteiam, como fazem caracóis, como cuidam dos
filhos, como cuidam dos maridos, como podem conquistar mais facilmente homens,
especialmente ricos, como combinam os sapatos, como andam de amores, enfim...
Note-se que não estou, de todo, a minimizar as temáticas... reconheço que
às vezes, quando as espreito, até que consigo,"caracolizar" os meus
cabelos de formas que nem me passavam pela cabeça ou, alisá-lo, de maneira
rápida e surpreendente ou, encontrar estratégias de rápida solução no que toca
a sítios onde posso comprar coisas boas e baratas ( será?) ou então, ficar de
olhos em bico ( pouco falta para amarelar o tom de pele...) com as estratégias
de conquistas do "homem ideal", como se não se percebesse a utopia do
“ideal”!!!
Enfim!!!!
E quando questionada mais uma vez pela minha amiga, respondi-lhe:
- Olha, sei lá...Eu quero é escrever! Apetece-me escrever sobre Merdas,
Porras e c@r@lh$s, pronto!!
A gargalhada ecoou em estereofonia; e ao imaginar como seria responder a
alguém que me perguntaria de forma
afectada e intelectualizada: - Mas como
se chama o seu blog?- a gargalhada subiu de tom , dançou descontroladamente
ao som do riso, contorceu a barriga de
tanto rir, e a partir dali ficou decidido o nome do Blog!
Agora, que fique claro que não vou filosofar nem me enredar nas malhas do
porquê do uso de vernáculo popular …
Para mim, que não faço uso deste
tipo de linguagem de uma forma corrente, reconheço que às vezes estas palavras saem-me,
assim, sem pedir licença e que ao saírem, com elas vai toda a emoção
expressa em cada letra que a compõe, seja em tom efusivo ou chateado ou,
irritado ou feliz.
Por isso, apetece-me escrever sim, sobre “merdas” hilariantes ou irritantes
que povoam o meu dia a dia, sobre “porras” deliciosas ou azedas que passeiam à
frente do meu olhar e sobre car@lh$s que passeiam pelos meus neurónios vestidos
de fato e gravata!
E porquê o anonimato? Simples: não quero
que a minha mãe saiba, mesmo tendo eu nascido algures entre os anos 60 e 70 do
século XX, que a filha diz asneiras…
mp&c
mp&c
Se algo nos invade a mente e deseja quebrar barreiras "moralistas", nos aflora o coração mais dentro e apimenta a língua, então...então deve ser dito com todas as porras, merdas & c@ralh!*$ que lhe dão a genuinidade emocional e lhe conferem a liberdade de poderem simplesmente existir na mente e fora da mesma!
ResponderEliminarVenham de lá mais palavras paridas assim...tal como tu sabes fazer!
2be... um big love you 2you...
ResponderEliminare como dizes e bem, quando algo nos invade a mente e, acrescento eu, a alma, então, venham daí mais palavras paridas para serem escritas e ditas...
beijos milllll
mp&c