domingo, 7 de setembro de 2014

Tatuar ou não tatuar, eis a questão...


Eu tatuo, tu tatuas, ele tatua....

Eu gosto de tatuagens!!! Quem me lê, daí, eventualmente pensará, se já não terei idade para ter juízo, tendo em conta que nasci entre os anos 60 e 70 do século XX! Mas gosto. Mesmo que refile com a minha filha que volta e meia, meia volta, tatua mais uma;( não sei com que direito refilo mas, não consigo remeter-me à ausência de critica  :-). Coisas de mãe, provavelmente!!! ) . Não  deixo é de lhe sugerir que faça em locais do corpo que possa proteger q.b. , de forma a não ter que se expor muito ,sobretudo em momentos e ambientes em que, o facto de ter tatuagens, pode ser sinónimo de exclusão...

Não vou por aqui dissertar sobre a exclusão em determinadas empresas de possíveis funcionários só pelo facto de terem o corpo tatuado. Entendo que se não fosse por isso, seria por outro motivo e que muitas vezes será a única razão palpável, para quem contrata, de justificar a sua não entrada no quadro da instituição. Provavelmente, muitas empresas, já perderam funcionários excepcionais, de uma dedicação extrema e altamente profissionais, só pelo facto de se permitirem ser quem gostam e fazerem aquilo que a liberdade lhes permite mas, enfim...

Bom, continuando, as tatuagens, já todos sabemos, são desenhos com carácter permanente feitos na pele humana de forma subcutânea através da introdução de pigmentos coloridos por agulhas; é uma forma de arte ancestral com significados únicos e absolutamente aceites e compreendidos em culturas diversas. Os tipos de desenhos são variados e sujeitos a quem escolhe; ou, usados em determinadas culturas, para marcar passagens de patamares de desenvolvimento no crescimento de quem os usa e ostenta no corpo; 

Quanto a mim, gosto porque sim!! Não procuro um significado para... Gosto e faço disso um gesto estético de puro prazer ( quer dizer, de prazer não tem nada porque dói como a porra!!!!).

Tenho algumas! Uma é comum a mim, à minha filha e ao meu marido, tatuada em sítios do corpo diferente; outra, disfarça uma cicatriz, símbolo de um momento da minha vida (afinal de contas uma tatuagem também pode ter um efeito terapêutico!); ainda outra, à volta do meu pulso, é uma frase que define o que os meus sentem por mim; outra, é a minha borboleta azul que nunca me foi possível ver  e por isso, resolvi criar a minha privada! e esta última, começou como uma erva "daninha", apelidada por alguém para se meter comigo e, ao fim de uns anos, transformou-se numa estaca linda de cerejeira... 

Todas foram pensadas e feitas num hiato de tempo, justificado e perfeitamente claro quanto ao porquê da coisa...

Esta, que aqui exponho, é a mais recente marca na "história" da minha vivência, escolhida e definida pela minha filha... 

Obrigada bicho lindo da mami pelo porquê e cuidado na escolha... mas isso, fica só para nós ;-)...


mp&c




Sem comentários:

Enviar um comentário